sábado, 11 de dezembro de 2010

Livro-Álbum

- São livros em que, para ler, é presiso fazer articulação entre texto e imagem.
- Delegar às imagens a descrição dos personagens e ambientes.
- Permite quebrar a linearidade do discurso.
 " Um texto não apenas se apóia numa competência, mas também contribui para criá-la"
Umberto Eco

Literatura Infantil

Reconhecer a importância da literatura infantil e incentivar a formação do hábito de leitura na idade em que todos os hábitos se formam, ou seja , na infância, é instrumento fundamental para o caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa.
 " os livros ensinam a ler"
(Teresa colomer)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Poesia, o que é ?

Cada momento histórico tem seu ritmo,sua poesia, enfim sua arte... Pois como já dizia o poeta Manoel de Barros “Poesia, é voar fora da asa”.

“ A profissão do poeta é amar símbolos,tecer caminhos imaginários sobre a página, oferecer ao seu companheiro de viagem, o leitor ou ouvinte, uma inusitada sensação: a intimidade das palavras, o enredamento caloroso dentro delas.” ( PAIXÃO, Fernando. O que é poseia?São Paulo: Brasiliense,1984. p.33



Língua Portuguesa


Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo,que ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o  teu arroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma.
Em que da voz materna ouvi:”meu filho”
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

( Olavo Bilac)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O fantástico mundo dos contos


Elias José nasceu em Santa Cruz da Prata, distrito de Guaranésia, Minas Gerais. Foi professor aposentado de literatura brasileira e teoria literária. Sempre gostou de estar rodeado de pessoas, de bons livros, de filmes e de música, de teatro e de pintura. Começou a escrever muito cedo, ainda estudante do antigo curso colegial (atual Ensino Médio), fazendo jornal de escola. O gosto pelas palavras virou parte da vida e nunca mais parou de escrever. Autor de diversos livros para o público adulto, é, no entanto, a literatura infanto-juvenil que mais o encantou.
Com mais de 40 livros publicados para crianças, jovens e adultos, Elias José recebeu vários prêmios, entre eles, Jabuti e APCA. Vários de seus livros foram traduzidos e publicados no México, Argentina, Polônia, Estados Unidos e Nicarágua.
O poeta Elias José faleceu em Agosto de 2008. Querido por todos, recebeu inúmeras homenagens de seus familiares, amigos e leitores.

*(Conto)
Livro:
José, Elias. O homem dos sete mil instrumentos e mil e uma alegrias/Elias José; Ilustrações Ciça Fittipaldi. —São Paulo: Escala educacional, 2008. —(Coleção pedrinha Mágica).

Pai Francisco saiu para rua, com vontade de tocar.
Pai Francisco foi para praça, com sete instrumentos, pra tocar de graça, com graça.
Pai Francisco quando toca,
a cidade toda se toca.
Pai Francisco entrou na roda
E tocou seu pandeiro:
Tu-tu-tu-ti-ti-tu-tu-tu.

Pai Francisco entrou na roda
E tocou o seu violino:
Rá-rá-tim-tim-tim.

Pai Francisco entrou na roda
E tocou seu violão:
Ta-tá-tá-ram-tam-tam.

Pai francisco entrou na roda
E tocou o seu tarol:
Ta-tum-rum-tum-tum.

Pai francisco entrou na roda
E tocou a sua cuíca:
Rum-rum-rá-rá-rá-rum-rum.

Pai francisco entrou na roda
E bateu os seus pratos:
Ta-tá-trá-trá-lá-lá-trá-trá.

Pai francisco entrou na roda
E tocou a sua sanfona:
Na-nã-nã-nã-aiui-uai-nã-nã.

O delegado entrou na roda
e bateu no chão os pés:
Ta-pum-tá-pum-tá-pum.
--parem esta barulheira,
Ou vão todos pra cadeia!!!
Junte os instrumentos, pai Francisco.
Sou cabra forte, sou homem arisco.
Te prendo, te faço um cisco!!!

O povo fechou a roda:
-- fiu-fiu-fiu-fiu-fiu-fiu-fiu.
Pai Francisco vai tocar.
Vai tocar a noite inteira.
É preciso nascer um homem
Pra acabar com essa brincadeira.

O delegado era valente.
Mas tremia com muita gente.
Saiu pisando feito fera:
pum-pum-pum-pum-pum.

Pai Francisco entrou na roda
E tocou seus sete instrumentos:
Tu-tu-tu-ti-ti-ti-tu-tu-tu.
Rá-rá-tim-tim-tim.
Ta-tá-tá-ram-tam-tam.
Ta-tum-rum-tum-tum.
Rum-rum-rá-rá-rá-rum-rum.
Ta-tá-trá-trá-lá-lá-trá-trá.
Na-nã-nã-nã-aiui-uai-nã-nã.

O povo fechou a roda.
O povo se pôs a dançar
O povo se pôs a cantar:
-- olê-olê-olê-olê-olá-olá.

Pai Francisco, toca, toca.
Pai Francisco, não pare de tocar.

Até quando tocou pai Francisco?
Como foi o final da festa?

Eu dormi, não sei contar...
Se você ouviu ou viu
Continue a contar...


*(Poesia)
José,Elias./Elias José; O medo do menino.—palavras de encantamento: antologia de poetas brasileiros.—São Paulo: Moderna, 2001. -- Literatura em minha casa.

Que barulho estranho,                                                             Se vem alguém passo a passo
Vem lá de fora,                                                                           na rua deserta
Vem lá de dentro?!...                                                                O medo aumenta.
                                                                                                      Passos de gente da casa
Que barulho medonho                                                             encolhe o medo.
No forro,                                                                                      se somem vozes e passos
No porão,                                                                                    de gente da casa,
Na cozinha,                                                                                  no ato, no quarto,
Ou na despensa!...                                                                    Vem o arrepio.

Será fantasma
Ou alma penada?                                                                      E o menino encolhe,
Será bicho furioso                                                                     fica todo enroladinho.
Ou barulhinho de nada?                                                          E se embrulha nas cobertas,
                                                                                                     Enfia a cabeça no travesseiro
E o menino olha                                                                        e devagar, devagarinho,
Na escura escada                                                                      sem segredo,
E não vê nada.                                                                          Vem o sono e some o medo.
                                                                                                   
E olha na vidraça
E uma sombra o ameaça.

Quem se esconde?
Esconde onde?



sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A verdadeira história da loira do banheiro

-Lenda Urbana-

     Nossa equipe escolheu a história da loira do banheiro, pois afinal quem nunca ouviu falar da tal moça nos tempos de escola??

     Bom, existe várias verões sobre essa lenda, pesquisamos algumas, e concluimos que essa é a melhor, ou pelo menos a "verdadeira história" como vimos no título.



    Jennifer era uma menina que não tinha muitos amigos.Era muito bonita e invejada por todos.Matava aulas ficando trancada dentro do banheiro.Até que um dia,resolveu testar uma brincadeira,muito conhecida no seu colégio,e que todas as pessoas diziam que depois que fizesse a brincadeira,algo de ruim iria acontecer.Ela fez a simples coisa,: bateu três vezes levemente no espelho,e falou três palavrões em voz alta. Logo em seguida,não ouviu nada e o sinal tocou,o que fez Jennifer ir para casa.
     No caminho de casa,a menina ficou com sede e parou em um "bar" para comprar uma garrafa de água mineral.Quando estava saindo do bar,a mulher que estava no balcão falou com ela: Menina,tenha muito cuidado. Jennifer achou estranho a fala da moça,mais com toda certeza que não iria acontecer nada,foi embora.
     Chegando em casa,não havia ninguém.Ela ficou muito assustada,e ligou para a polícia,enquanto revistava todos os cômodos da casa,inclusive o sótão.Já em estado crítico,a menina consegui avistar na porta do banheiro as palavras escritas com sangue: keep out.o quê significa,saia daqui.Ela correu até a porta do banheiro para entrar,e lembrou do que seus colegas da turma diziam: Se algo de ruim realmente acontecer,repita a "brincadeira" de novo,só que ao invés de falar três palavrões,fale 5.
      Ela fez o que foi pedido mais nada aconteceu.Quando a menina foi sair do banheiro para atender a porta que a polícia tinha chegado,algo a pegou pelas costas,estrangulando-a.depois a "coisa" que a estrangulou,a enterrou,entoando o cântico "Chama La Bu".
     Até hoje,ninguém achou o corpo desta menina,mais houveram boatos de crianças e adolescentes que na hora de dormir escutam tambores e algum homem entoando este cântico.
      E dizem,também,que se você bater três vezes de leve no espelho e entoar algum cântico que contenha as palavras "Chama La Bu" esta menina aparece no espelho e te mata da mesma forma que ela morreu.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Sites de Literatura Infantil

Seguem os recomendados:

http://www.sitedeliteratura.com/infantil.htm
http://www.sitedeliteratura.com/
http://www.graudez.com.br/litinf/
http://leme.pt/criancas/

Os contos de fadas


  • Características dos contos de fadas
    • Podem contar ou não com a presença de fadas, mas fazem uso de magia e encantamentos;
    • Seu núcleo problemático é existencial (o herói ou a heroína buscam a realização pessoal);
    • Os obstáculos ou provas constituem-se num verdadeiro ritual de iniciação para o herói ou heroína
  • Os contos de fadas são uma variação do conto popular ou fabula. Partilham com estes o fato de serem uma narrativa curta, transmitida oralmente, e onde o herói ou heroína tem de enfrentar grandes obstáculos antes de triunfar contra o mal. Caracteristicamente envolvem algum tipo de magia, metamorfose ou encantamento, e apesar do nome, animais falantes são muito mais comuns neles do que as fadas propriamente ditas. Alguns exemplos: "Rapunzel", "Branca de Neve e os Sete Anões" e "A Bela e a Fera".
  • Fadas são entidades fantásticas, características do folclore europeu ocidental. Apresentam-se como mulheres de grande beleza, imortais e dotadas de poderes sobrenaturais, capazes de interferir na vida dos mortais em situações-limite. As fadas também podem ser diabólicas, sendo corriqueiramente denominadas "bruxas" em tal condição; embora as bruxas "reais" sejam usualmente retratadas como megeras, nem sempre os contos descrevem fadas "do mal" como desprovidas de sua estonteante beleza.
Contos de fadas para crianças
As versões infantis de contos de fadas hoje consideradas clássicas, devidamente expurgadas e suavizadas, teriam nascido quase por acaso na França do século XVII, na corte de Luís XIV, pelas mãos de Charles Perrault. Para Sheldon Cashdan, em referência aos países de língua inglesa, a transformação dos contos de fadas em literatura infantil (ou sua popularização) só teria mesmo ocorrido no século XIX, em função da atividade de vendedores ambulantes ("mascates") que viajavam de um povoado para o outro "vendendo artigos domésticos, partituras e pequenos volumes baratos chamados de chapbooks".Estes chapbooks (ou cheap books, "livros baratos" em inglês), eram vendidos por poucos centavos e continham histórias simplificadas do folclore e contos de fadas expurgados das passagens mais fortes, o que lhes facultava o acesso a um público mais amplo e menos sofisticado.